UESC um patrimônio da região cacaueira

Aula Magna proferida pelo reitor Joaquim Bastos destacou a história de uma universidade jovem e em crescimento constante.
A Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC deu início hoje (21) ao ano letivo. O evento teve início com a Aula Magna proferida pelo reitor Antonio Joaquim Bastos da Silva e contou com a presença dos alunos, professores e representantes de setores sociais das cidades de Ilhéus e Itabuna.
Com o tema “UESC um patrimônio da região cacaueira”, o reitor lembrou a história da Universidade que teve inicio com escolas isoladas criadas nas cidades de Ilhéus e Itabuna na década de 60 (Faculdade de Direito de Ilhéus, Faculdade de Filosofia de Itabuna, e Faculdade de Ciências Econômicas de Itabuna). Em 1972 ocorreu a união dessas escolas para a criação da Federação das Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna – FESPI, reunidas no atual Campus, onde hoje é o bairro Salobrinho, no município de Ilhéus, transformando-se, em 1991, na atual UESC, depois de muitas lutas e determinação da sociedade regional pela estadualização da antiga FESPI.
Com 19 anos de estadualizada A UESC, no contexto da Educação Superior, têm mais de 50% do seu corpo docente de Doutores e Pós-Doutores, 33 cursos de graduação (22 licenciaturas e 11 bacharelados), 13 mestrados três doutorados e 25 especializações. São mais de nove mil alunos incluindo os cursos de Educação a Distancia, que até o final desse ano deverá receber cerca de 1500 novos estudantes.

“Uma universidade nunca estará concluída é um sonho que está sendo construído a cada dia por todos nós”, frisou o reitor para uma platéia atenta e ansiosa. Após a Aula Magna, no mesmo auditório, procedeu-se a posse da nova diretoria do Diretório Central dos Estudantes –DCE, Carlos Marighela. A partir daí, durante toda semana será realizada a “Calourada Acadêmica”.

Trata-se de uma programação de boas-vindas aos 1.600 calouros que estão ingressando nos cursos de graduação da Universidade. Uma iniciativa coordenada pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) em parceria com os Colegiados dos Cursos, Departamentos e o DCE. Essa recepção cidadã proporcionada pela comunidade acadêmica substitui os trotes agressivos e humilhantes a que eram submetidos os alunos ingressantes.
Histórico - A Calourada Acadêmica na UESC foi instituída com o objetivo de proibir, na UESC a prática de trotes violentos para recepcionar os calouros. A partir de 30 de setembro de 2008, atarvés da Resolução nº 05/2008, aprovada pelo Conselho Universitário (Consu), a instituição considerou antiacadêmicas as ações que utilizem práticas ou condutas, elementos ou substâncias que possam constranger ou causar danos à saúde e à integridade física a quem quer que seja.
Segundo a resolução, estão coibidos também, nas dependências da UESC atos que possam configurar coação moral ou física aos que participam ou sejam submetidos ao “trote”, assim como atitudes que causem “constrangimento de qualquer forma a quem quer que seja, que resultem em violação da liberdade individual e integridade moral”. São proibidos, igualmente, atos que acarretem danos ao patrimônio da Universidade ou perturbem a ordem no campus.