Anízio observou que não há dúvidas de que o Porto Sul trará desenvolvimento para a região, mas que é preciso definir quais as ações vão beneficiar principalmente os pescadores e marisqueiras de Itacaré. “O nosso município também necessita ser preparado para receber novos moradores que serão atraídos por causa do empreendimento”.
O prefeito destacou a importância de empregar mão-de-obra regional e que a implantação do empreendimento significará a retomada do crescimento do sul da Bahia. “Serão atraídas diversas empresas para a nossa região. Isso significará mais empregos e geração de renda”, finalizou.
Aprovação
Moradora de Taboquinhas, a aposentada Joelina Carvalho disse que passou a apoiar o projeto depois de estudá-lo melhor. “O empreendimento é muito importante para o desenvolvimento da região. A expectativa é que os investimentos vão mudar radicalmente a vida de milhares de pessoas, principalmente com mais empregos”.
Quem também é favorável ao projeto é José Ferreira Santos, morador de Itacaré. “O turismo não consegue absolver toda a mão-obra disponível, por isso, é importante que tenhamos outras opções de empregos”. Para José Humberto, da APA da Lagoa Encantada, a região não pode depender da só da monocultura do turismo. “Precisamos de desenvolvimento sócio ambiental”, disse.
O presidente da Colônia de Pescadores e Marisqueiras Z18 em Itacaré, Leonidas Francisco dos Santos, afirmou que “o Porto Sul é uma obra importante e necessária para o Sul da Bahia, desde que respeite o meio ambiente, com a redução e compensação dos impactos”.
Quase mil pessoas participaram da audiência pública em Itacaré, que terminou na madrugada desta quarta-feira, 30, e mais de 100 pessoas se inscreveram para questionar o projeto Porto Sul e os impactos ambientais.
O empreendimento contará com investimento de R$ 2,4 bilhões e será construído na região de Aritaguá, norte de Ilhéus, tendo cais a 2,5 quilômetros da costa.
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