O juiz da 203ª Eleitoral de Itacaré, Gil Guerreiro, determinou a suspensão da pesquisa eleitoral realizada neste mês por um instituto de Itabuna. O levantamento está sendo contestado na justiça por dois dos sete candidatos por causa de graves distorções para favorecer o ex-prefeito Jarbas Barbosa (PSB).
Um dos erros da pesquisa foi entrevistar a maior quantidade de pessoas em locais em que historicamente o ex-prefeito é mais votado. Outro problema detectado foi que nenhum questionário foi aplicado nas comunidades da zona rural de Itacaré, que possui mais de 20 povoados, cujo eleitorado é da sede do município.
O instituto não ouviu, por exemplo, nenhum eleitor das comunidades de Marambaia, Toco Preto, Camboinha, Capitão, Matinha, Pancada Grande, Pinheiros, Santo Amaro, João Rodrigues, Povoação. Os eleitores dessas comunidades votam todos em Itacaré.
Inclui nome do candidato - Para os representantes da Coligação Unidos pelo Povo, o instituto deveria incluir pelo menos 32,98% da amostra na zona rural. “A amostra está restrita aos bairros da sede, além do distrito de Taboquinhas, sem que qualquer cidadão de povoados do município tenha sido ouvido/entrevistado” afirmam.
Mas as irregularidades na pesquisa não param por aí. O instituto ouviu menos pessoas no bairro Santo Antônio, que é o mais populoso de Itacaré; e entrevistou mais eleitores no Porto de Trás, que possui uma quantidade menor de moradores.
Para completar a lambança, a pesquisa encomendada por Jarbas deixou de incluir na lista o nome do candidato do Sérgio Machado, o Doutor Sérgio (PV), que tem uma das campanhas mais vistosas de Itacaré. Tudo foi feito sob medida para favorecer o candidato do PSB.
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