O pedido de anulação do julgamento partiu dos advogados de outro réu, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos. Ércio Quaresma, Zanoni Manuel de Oliveira Júnior e Fernando Costa Oliveira Magalhães entraram com habeas corpus no TJMG contra a decisão da juíza Marixa Fabiane Lopes. Os defensores alegam que na sessão a juíza cassou a palavra dos defensores, quando eles pretendiam expor as questões preliminares levantadas durante a instrução do processo.
Os advogados informaram na época que se tratava de 38 pontos a serem discutidos e a juíza concedeu apenas 20 minutos para análise e exposição de todas as questões. Por causa disso, os advogados deixaram o plenário e entraram com o recurso. Os defensores pediram que seja garantido a eles livre acesso, acompanhamento e participação nas sessões do Tribunal do Júri, iniciadas em novembro, podendo ouvir, se necessário, outros réus.
Multa - Os defensores pediram ainda que o tribunal torne sem efeito todos os atos que foram praticados sem a presença deles no julgamento de Macarrão e Fernanda. Na sessão, a juíza multou os três advogados em R$ 18.660 cada um, por terem abandonado o plenário do júri. Os advogados alegam que deixaram o local para resguardar interesses de Bola.
Por causa, o processo foi desmembrado e marcado para 4 de março o julgamento do goleiro Bruno, da ex-mulher dele, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, e de Marcos Aparecido dos Santos. O julgamento dos outros dois réus, Elenilson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza, ainda não têm data marcada.
O Diário Oficial do estado deve publicar hoje a decisão da juíza Marixa de permitir o retorno dos advogados de Bola ao processo e de manter a multa aplicada. (UAI)
Extraído de: Associação do Ministério Público de Minas Gerais
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