No âmbito federal, o Plano ABC tem por finalidade a organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, selecionadas com o objetivo de responder aos compromissos de redução de emissão de GEE no setor agropecuário assumidos pelo país.
O Plano ABC é composto por sete programas, seis deles referentes às tecnologias de mitigação, e ainda um último programa com ações de adaptação às mudanças climáticas: Recuperação de Pastagens Degradadas; Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs); Programa 3: Sistema Plantio Direto (SPD); Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN); Florestas Plantadas; Tratamento de Dejetos Animais; e Adaptação às Mudanças Climáticas.
Para o alcance dos objetivos traçados pelo Plano ABC, no período compreendido entre 2011 e 2020, estima-se que serão necessários recursos da ordem de R$ 197 bilhões, financiados com fontes orçamentárias ou por meio de linhas de crédito.
Representantes de diversas instituições vão debater, em uma oficina realizada na Ceplac, entre os dias 27 e 29, a operacionalização do Plano ABC – Bahia (Agricultura de Baixo Carbono). O ABC-BA é uma derivação do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura, de âmbito federal.
Em nível estadual, o plano regulamenta práticas agrícolas sustentáveis que reduzem ou mitigam os efeitos dos gases de efeito estufa (GEE), a partir da legislação nacional, mas observando as peculiaridades regionais. O evento ocorrerá no auditório da sede regional da Ceplac, no Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), na rodovia Ilhéus-Itabuna, quilômetro 22, com objetivo de apresentar aos diversos atores da agricultura no estado.
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