Segundo pesquisadores dos Estados Unidos, as ondas de rádio emitidas pelo uso de celulares podem afetar a fertilidade masculina, aumentando o risco de infertilidade. A pesquisa publicada em um jornal da Sociedade Americana de Andrologia, afirma que vários estudos com humanos foram realizados, onde uma quantidade esperma de pessoas saudáveis e não fumantes foi exposta à ondas de rádio dos celulares. Como resultado, obteve-se uma redução da quantidade e qualidade dos espermatozóides, fato este que não ocorreu com outros indivíduos não expostos a essas ondas.
A qualidade dos espermatozóides foi reduzida nos fatores capacidade, tamanho e forma alterados.
Em outro estudo, alguns ratos ficaram por quatro meses dentro de uma caixa posicionada encima de alguns celulares, que estavam ligados seis horas por dia. Após este período, foi analisado o esperma dos animais e a quantidade de espermatozóides vivos caiu em 25%, e estes se concentraram em pontos específicos, reduzindo assim, a chance de fecundação.
Ainda são necessários mais estudos para evidenciar a real interferência que as ondas de rádio emitidas pelos celulares causam. Uma suspeita também estaria ao próprio calor gerado pelo celular, o qual modifica as funções reprodutivas masculinas, isso porque, o esperma vive em uma temperatura 4 graus abaixo do restante do corpo humano.
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