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Por: Icaro Vigas
Popularmente conhecido como Isopor, o poliestireno expandido (EPS) começa a ganhar espaço no ramo da construção civil na Bahia. O uso de placas metálicas fundidas com o produto é a novidade no ramo imobiliário do estado. Diversas construtoras em estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília já utilizam a matéria prima em substituição a convencional estrutura de blocos e tijolos. Alguns especialistas do ramo apontam o EPS como a nova forma de construir empreendimentos.
Segundo o especialista em EPS, Paulo Roberto Bahia, o uso das paredes Argamaçada com Isopor traz diversas vantagens para a obra, inclusive o conforto térmico e a economia de até 40% no custo total da obra. “As paredes são feitas com telas de aço e placas de EPS e acabamento comum de concreto de até 2 centímetros de expessura. Elas conseguem reter a temperatura externa impedindo a transmissão para dentro do ambiente, mantendo-o sem alterações. Com ela é possível diminuir em até 40% o custo total da obra, pois não é preciso instalar radier, baldrame, pilar ou viga” explicou.
As paredes de EPS conseguem absorver até 6° em altas temperaturas e até 8º em baixa temperatura. Segundo o corretor de imóveis Bruno Sales, o uso do EPS na construção civil pode também ajudar na valorização dos imóveis que são construídos na posição poente. “Atualmente, há certa dificuldade na comercialização de unidades onde a atuação do sol é mais incidente. Alguns clientes preferem imóveis com grande ventilação e bastante arejados. Nos empreendimentos construídos com as paredes de EPS esse problema não existe, já que o isolamento térmico do Isopor mantém o imóvel com a temperatura ideal” afirmou.
Além do conforto térmico, com as paredes de EPS é possível construir até três andares sem necessidade de colocar viga. Cada parede pode chegar até 12 metros sem precisar de nenhum pilar, ao contrário da construção convencional que é necessário cada cinco metros.
No estado, a única Indústria responsável pela fabricação do material é a Bahia Flex, que fica localizada no bairro do Lobato. Segundo um dos sócios da empresa, Gustavo Scher, as paredes de EPS produzidas na BahiaFlex conseguem adaptar-se com qualquer tipo de material, seja madeira, ferro, concreto ou alumínio. “O miolo da parede é o segredo. O EPS é usado para preencher os espaços ocupados pelo cimento juntamente com uma tela armada. Este processo é chamado de nervurada e a cada nervura concretada é aplicada uma camada de concreto de 2 cm, fazendo com que a parede se torne uma massa homogênea e bastante resistente” afirmou.
Além destas vantagens, o Isopor (EPS) é um material que não agride o meio ambiente e não permite a propagação do fogo, (antichama) fazendo até o efeito inverso. O EPS de classe F não gera combustão e caso exposto a altas temperaturas ele se comprime, evitando assim o risco de incêndio, além de estar em conformidade com as obrigações legais de segurança da obra, (ABNT).
É possível adquirir somente as paredes ou só o painel armado ou os produtos separados para a realização do processo sozinho. A BahiaFlex disponibiliza uma equipe de treinamento especializada para ensinar o manuseio do produto no inovador sistema construtivo.
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