As obras de acessibilidade foram realizadas de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e sob a supervisão dos engenheiros Ricardo Veiga, Sailon Cecílio e Huri Luz.
Sob a coordenação de Nathalie Lopes e sua estagiária, Adriana ferreira, o objetivo do Projeto de Inclusão de Pessoas com Deficiência do Grupo Escalina é dar aos colaboradores melhores condições para trabalhar e circular com segurança pelas dependências da fábrica. O presidente da Associação de Cegos do Sul da Bahia, Jamison Barbosa, ressalta que as obras são de grande importância para os colaboradores da empresa que tem deficiência visual, e que hoje correspondem a 5% dos 3 mil funcionários que a fábrica emprega.
Deficientes visuais
Com as adaptações feitas na unidade itabunense da Trifil a realidade de inserção de deficientes visuais no mercado formal de trabalho está mudando. Portadora de cegueira desde a infância, Ione de Jesus Pereira revela que primeira vez ela está tendo a oportunidade de trabalhar numa grande empresa como outro cidadão qualquer.
“Antes, eu me sentia como se fosse mais que uma deficiente visual, ou seja, uma pessoa inútil. Porque era obrigada a me contentar com o benefício social pago pelo governo sem ter a chance de mostrar que poderia ser uma pessoal economicamente ativa para a sociedade. Agora, graças a intermediação da Senai na qualificação da mão de obra estou tendo a chance de trabalhar como auxiliar de produção numa grande indústria totalmente adaptada às condições de acessibilidade que um deficiente visual precisa”, afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário