A geóloga e docente da Universidade de São Paulo, Adriana Alves estava reunida com amigos no Restaurante Dueto, no dia 08 de agosto, para comemorar seu aniversário.
Segundo ela, o dono do bar, o holandês Peter, se aproximou e proferiu palavras grosseiras com o objetivo de manter relações sexuais, ouvidas por ela e por testemunhas que devem ser chamadas para depor.
Prevalecendo-se da condição de proprietário do estabelecimento, Peter não se intimidou com as recusas de Adriana e passou a ser cada vez mais inconveniente. Em determinado momento perguntou: “Seus dentes são de verdade? Você se depila nas partes pubianas? Há quanto tempo você não goza gostoso?”.
Diante da negativa e enfretamento de Adriana, disparou: “Seus pelos pubianos devem ser tão duros quanto os da sua cabeça!”.
A vítima acredita que a sua condição de mulher negra tenha motivado o assédio. Seu advogado, Daniel Teixeira, concorda: “De acordo com o relato dos fatos, é possível perceber uma conotação nitidamente preconceituosa na atitude do proprietário do restaurante, seja nas palavras que utilizou para abordá-la, seja nas palavras ditas após a professora ter se negado a dar-lhe qualquer atenção”.
O pedido de instauração de inquérito foi protocolado pelos advogados do CEERT na 3ª Delegacia de Defesa da Mulher.
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