quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Julgamento da poupança em fevereiro

Com a aproximação da retomada do julgamento pelo STF (Supremo Tribunal Federal), previsto para fevereiro, sobre a correção dos planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991), os bancos já demonstram preocupação com uma possível derrota, já que os correntistas ganharam a maioria das ações em todas as instâncias que julgaram a questão.
A estratégia seria tentar fazer com que os ministros fatiassem o julgamento, ou seja, proferir a decisão sobre cada plano. Dentre os argumentos utilizados pelos defensores das instituições, está o valor a ser pago, R$ 150 bilhões.
A hipótese poderia levar o governo a aumentar os impostos ou criar novas contribuições. Também não haveria caixa suficiente para os bancos públicos efetuarem o pagamento da parte que lhes seria cobrada, equivalente à metade desse valor.
Vale lembrar que, estima-se que os planos tenham gerado R$ 442 bilhões de lucro em função da faixa livre, diferença entre os planos monetários que permitia às instituições financeiras a aplicação do dinheiro em outros fundos. Só o plano Verão rendeu R$ 200 bilhões aos bancos. Os dados foram citados pelos advogados dos poupadores à Suprema Corte.
Fonte: O Bancário

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