Douglas: cabe ao Sistema Financeiro, e não ao gerente bancário, o monitoramento de valores. |
Montante das transações
O gerente se eximiu de indagações sobre o montante de transações financeiras. Ele ressaltou que qualquer movimentação bancária acima de R$ 10 mil é informada automaticamente ao Banco Central do Brasil. Desse modo, “cabe aos administradores do Sistema Financeiro Nacional, e não ao gerente bancário, o monitoramento de valores”, afirmou Alberto.
Douglas Alberto afirmou que não mantém relação pessoal com Argôlo, e, sim, relacionamento comum entre cliente e gerente bancário. Segundo a testemunha de defesa, que administra a conta do deputado na Caixa Econômica Federal, em respeito ao sigilo, não é possível revelar informações sobre as transações bancárias.
O relator do processo no conselho, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), lembrou que não foram entregues, pelo deputado Argôlo, os documentos sobre contas bancárias, conforme havia sido acordado.
Entenda o caso
O pedido de investigação contra Argôlo foi apresentado pelo Psol e pela Mesa Diretora da Câmara com base em reportagens da revista Veja e do jornal Folha de S.Paulo que citam mensagens trocadas entre o doleiro Alberto Youssef e o deputado sobre a transferência de R$ 120 mil para a conta do chefe de gabinete do parlamentar, Vanilton Bezerra. Youssef foi preso em março, na operação Lava Jato, da Polícia Federal, por participação em esquema de lavagem de dinheiro.
Estava previsto também o depoimento de Wanderson Alves Delmondes, que trabalha no gabinete de Argôlo, mas ele não compareceu.
Reuniões
Segundo Marcos Rogério, não haverá nova convocação de testemunhas. O relator dispõe do prazo de 40 dias para concluir o processo.
A próxima reunião do Conselho de Ética está prevista para 2 de setembro.
Reportagem – Emanuelle Brasil
Edição – Regina Céli Assumpção
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