"Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer."
A questão de cotas sempre me incomodou muito, porém no sentido de pensar que é lastimável que tal instrumento de se buscar a igualdade seja necessário. Bem melhor se não precisássemos dele!
O tema, agora, bateu às portas da OAB. A Comissão Especial da Mulher Advogada (da qual faço parte) está buscando o engajamento de advogados e advogadas nessa causa. Leia o texto abaixo e se estiver de acordo com a reivindicação, imprima o documento (clique aqui) e colha assinatura de seus colegas. Depois, você pode escanear o documento e encaminhar por email para cema@oab.org.br até o dia 02 de novembro. O tema entrará na pauta da reunião que acontecerá no dia 03 de novembro.
Por mais mulheres na política da ordem dos advogados do Brasil
Por uma democracia sem excluídos como sinônimo de democracia formalmente real
A OAB historicamente sempre lutou pela efetivação de uma democracia real e inclusiva como sendo um dos pontos prioritários do seu trabalho. Além da utilização de instrumentos constitucionais de democracia participativa a OAB sempre apoiou várias políticas afirmativas e, nos últimos anos, apresentou ao Congresso Nacional propostas legislativas para o desenvolvimento democrático do país. Dessa forma, adotando as mesmas premissas que legitimam a Ordem dos Advogados do Brasil a propor tais projetos para todo o Estado brasileiro na busca de uma sociedade mais justa, como atualmente se faz com a proposta de reforma política, a Ordem precisa estabelecer medidas internas coerentes e, para tanto, é necessário promover a maior participação das mulheres nas eleições da casa, com aplicação de políticas afirmativas com o objetivo de acelerar o ritmo de acesso das mulheres às instâncias de representação e a verdadeira materialização da igualdade de gênero em seu sistema eleitoral. É preciso combater o desequilíbrio por meio de políticas compensatórias que acelerem a igualdade de fato, ou seja, com medidas voltadas para a promoção da mulher enquanto sujeito político dentro de sua própria classe. Por isso, nós abaixo assinados, apoiamos a pauta pela redução das desigualdades de gênero com a instituição de políticas afirmativas.
Participe do movimento Cotas pana OAB. Imprima o abaixo-assinado (clique aqui), colha as assinaturas d@s colegas e envie o documento escaneado para cema@oab.org.br.
Alice Bianchini
Doutora em Direito penal pela PUC/SP. Mestre em Direito pela UFSC. Coeditora do portal www.atualidadesdodireito.com.br. Membra da Comissão Especial da Mulher Advogada da OAB/Federal.
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