domingo, 18 de janeiro de 2015

Vereador afirma que exclusão na Estação da Lapa começou com expulsão dos ambulantes

Oficialmente a Estação da Lapa possui 150 ambulantes cadastrados, sendo seis deficientes físicos e 120 sem registro. São aproximadamente 800 pessoas que vivem do comércio, pois, geralmente cada permissionário, leva esposa e filho para ajudar no trabalho. São pessoas que garantem seu sustento dessa atividade, mas para o prefeito ACM Neto isso nada representa.O vereador Hilton Coelho (PSOL) afirma que a exclusão na Estação da Lapa começou com expulsão dos ambulantes e que seu mandato continua firme na luta em defesa dos permissionários e dos ambulantes. “Votamos contra a privatização e nos colocamos como parceiros nas atividades populares contra a privatização que acontecerem. Ambulantes que trabalham na Estação da Lapa começaram a ser realocados nesta sexta-feira (16). Os trabalhadores foram retirados da Estação pelos fiscais da Secretaria de Ordem Pública (Semop). Há uma ‘promessa’ de que eles deverão voltar para a Lapa após a finalização da obra de requalificação do terminal, feita pelo Consórcio Nova Lapa. Quem acredita que os empresários, novos ‘donos’ da Lapa permitirão que isso ocorra?”, questiona.
A Semop assegura que todos serão licenciados para trabalhar em outros pontos da cidade e deslocados para pelo menos seis pontos da cidade: Aquidabã, Rua J. J. Seabra, Barroquinha, os muros dos Barris na saída do terminal, e em pontos das avenidas Sete de Setembro e Joana Angélica.
“Salvador está na contramão da história. Quando se discute a questão da mobilidade urbana com ampla inclusão da sociedade, aqui o prefeito e sua bancada resolve privatizar o maior terminal, penalizar os ambulantes que lá atuam e prejudicar os atuais permissionários que administram os pontos de negócios atuais. Não podemos aceitar isso sem o protesto da sociedade. Reafirmamos nosso compromisso com a luta e com a resistência”, afirma Hilton Coelho.

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