O deputado Antônio Jácome |
Filho de pastor, o deputado Antônio Jácome (PMN-RN), que teve a iniciativa de realizar a homenagem, ratificou seu compromisso de lutar pela proteção da família brasileira. “Assumo solenemente com pastores de todo o Brasil o compromisso da bancada evangélica, neste Congresso, de lutar incansavelmente por uma pauta conservadora que proteja os valores da família e preserve os valores cristãos”, afirmou.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, enviou mensagem parabenizando os pastores pela data e ressaltou a importância que eles têm na vida de muitos fiéis. De acordo com o presidente, os pastores são responsáveis pela execução de relevantes funções, “cabendo-lhes orientar, aconselhar, acolher, edificar, ensinar e, sobretudo, conduzir e manter cada uma de suas ovelhas nos caminhos de Deus”.
O deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) é pastor e destacou que muitas vezes não é possível transmitir a palavra de Deus de forma perfeita. “Jesus Cristo é o modelo do verdadeiro pastor e todos nós seguimos os passos de Jesus e queremos, sim, ser esse pastor ideal. Muitas vezes não conseguimos porque somos falhos, somos humanos”, lembrou.
Outro pastor, o deputado João Campos (PSDB-GO) destacou a peculiaridade da função. “O pastor é uma figura singular, com um ofício extraordinário e de extrema relevância na vida das pessoas. Sua função transcende a de qualquer o político, pois nós conduzimos as pessoas no plano transcendental da vida eterna”, observou.
Esposas
Já o deputado Silas Câmara (PSD-AM) optou por reverenciar as esposas dos pastores brasileiros. “Sem esposa não tem pastor. Ela é sem dúvida nenhuma a principal coluna de sustentação de qualquer ministério pastoral e também de qualquer homem”, afirmou.
O deputado Pastor Eurico (PSB-PE) elogiou o fato de muitos pastores no Brasil e da própria Igreja Evangélica auxiliarem o País no combate ao uso de drogas. “Pastores de todo o Brasil têm somado para o bem da Nação. Não recebem um centavo de erário público, mas são eles e suas igrejas que fazem um trabalho brilhante na recuperação de vidas, em especial dos usuários de drogas e álcool”, disse.
Por sua vez, o deputado Professor Victório Galli (PSC-MT) ressaltou que datas como a comemorada na sessão solene são boas oportunidades para refletir sobre a importância do trabalho dos pastores. “Em ocasiões assim, refletimos um pouco mais a respeito da vida e obra desses guerreiros que, por muitas vezes, trocam as noites pelos dias para rogar a Deus a proteção de suas congregações”, destacou.
Compaixão
O deputado Ronaldo Nogueira (PTB-RS) destacou que a atividade de pastor não é uma profissão: “Uma característica fundamental é o princípio da autoentrega. Outra é a preocupação com os outros. Assim como Jesus, o pastor sente compaixão pelo sofrimento alheio e vai ao encontro dos necessitados”.
Já o deputado Ronaldo Martins (PRB-CE) elogiou a atuação de pastores que muitas vezes, segundo ele, substituem o próprio Estado em regiões mais pobres do Brasil: “Na comunidade onde os curtos braços do Estado não chegam, o pastor é o assistente social, pois cuida das pessoas e promove obras sociais que permitem a inclusão das pessoas.”
Segundo o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), “homenagear o pastor é homenagear aquele que cuida de vidas, famílias e que prega para libertação e ensina o caminho para a vida eterna”. A deputada Eliziane Gama (PPS-MA) destacou que a Igreja Evangélica é atuante no combate à prostituição infantil, ao consumo de drogas e ao analfabetismo. “A igreja e seus pastores são muito importantes para a melhoria do quadro social brasileiro”, ponderou.
Para o deputado Mauro Pereira (PMDB-RS), a participação do pastor e da Igreja em obras sociais ajuda o brasileiro que não é protestante a simpatizar mais com o ideal evangélico: “Em Caxias do Sul, muitas ações sociais e parcerias com creches têm o envolvimento da Igreja. O brasileiro passa a ver mais de perto a prática da Igreja e respeita mais os evangélicos.”
O deputado Pr. Marco Feliciano (PSC-SP) foi outro a destacar que pastor não é profissão, e sim vocação. “Maldito aquele que transforma a sua vocação em profissão. Talvez por isso, nós temos tantos dissabores em nossa Nação e em outras quanto a esse assunto. Mesmo assim, aqui no nosso País, por enquanto, ainda dá para ter orgulho dessa nobre atividade”, avaliou.
'Agência Câmara Notícias'
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