quarta-feira, 1 de julho de 2015
Estudo sobre doses de radiação em trabalhadores comprova segurança das usinas de Angra
Um estudo inédito sobre o monitoramento das doses de radiação em trabalhadores da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis (RJ), ganhou destaque durante o Simpósio Internacional ISOE 2015, promovido pelo Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), entre os dias 26 e 28 de maio, no Rio de Janeiro. O estudo sobre o trabalho de radioproteção da Eletrobras Eletronuclear, realizado nas Usinas Nucleares Angra 1 e Angra 2, entre 1983 e 2008, foi apresentado pela primeira vez no evento. Durante a análise, 4 mil trabalhadores passaram por uma avaliação e 416 monitorações foram realizadas em inspetores da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), da Agência Brasileiro Argentina de Contabilidade e Controle de Material Nuclear (Abacc), além de sete trabalhadores da Eletronuclear. Os resultados obtidos estiveram abaixo da atividade mínima detectável, insuficiente para a contaminação por radiação. Segundo a Eletronuclear, nos últimos cinco anos, a própria empresa monitorou quase 6 mil trabalhadores da área controlada das Usinas Angra 1 e Angra 2 e não verificou qualquer problema causado por radiação. “As doses a que esses funcionários foram submetidos, nesse período, foram menores que o nível de registro da CNEN, que é de 0,2 mSv por mês, considerada muito baixo para se mensurar o valor exato da medição e, consequentemente, incapaz de provocar algum dano à saúde”, informou a companhia. O chefe da Divisão de Proteção Radiológica da Eletronuclear, Marcos Antônio do Amaral, afirmou que os resultados apresentados pela empresa estão dentro dos melhores padrões internacionais da indústria nuclear. “As últimas inspeções da Agência Internacional de Energia Atô- mica (AIEA) evidenciaram os bons resultados. A Eletronuclear segue rígidos padrões de segurança nuclear, trazendo tranquilidade para aqueles que trabalham nas usinas”, assegurou Amaral.
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