São Paulo (DINO)
Não importa quanto tempo passe, aquela velha máxima que diz que “a propaganda é a alma do negócio” vai sempre estar correta, aliás, cada vez mais ela se mostra verdadeira. Contudo, a grande questão a ser ponderada é a forma como a propaganda é feita e o meio pelo qual ela chegará ao público, o que é determinante para uma campanha ter sucesso ou fracassar.
Primeiramente, José Borghi destaca que o aumento dessa forma de fazer propaganda ganhou e tende a ganhar cada vez mais força principalmente por acontecer paralelamente ao crescimento dos investimentos por parte das empresas nos meios digitais, que, no Brasil, atualmente perdem apenas para a TV quando o assunto é publicidade.
O executivo da Mullen Lowe dá ênfase para alguns dados apresentados pela BR Media Group, que é a líder no Brasil no setor de criação de conteúdo de marca em redes sociais dos chamados influenciadores, que são pessoas famosas e que têm um grande número de seguidores. Segundo o CEO da empresa, a expectativa é de que o investimento nesse tipo de publicidade aumente cerca de 30% esse ano. Isso ganha ainda mais sentido quando é compilado com uma pesquisa feita pela International Business Machines (IBM) com Diretores de Marketing nos EUA, que apontou que em 2016 os investimentos em conteúdos on-line por parte das empresas serão maiores que os gastos com a publicidade tradicional, atingindo mais de 13% do orçamento, ressalta José Borghi.
O empresário da antiga Borghi Lowe comenta que, quando são aliados o conteúdo de marca e o grande potencial midiático de algumas celebridades, a dimensão, a efetividade e a credibilidade da publicidade se tornam bem maiores. E isso é tão relevante, que uma pesquisa mostrou que 20% das pessoas se dispõem a comprar um produto ou obter um serviço mais caro se eles estiverem relacionados a uma celebridade.
Toda essa importância que as redes sociais e as mídias digitais em geral estão obtendo de forma cada vez mais rápida e concreta faz com que as celebridades sintam a necessidade de se fazerem presentes nos mais diversos canais que a internet disponibiliza para não ficarem restritas aos anúncios de TV, que ainda funcionam e são muito lucrativos, mas estão perdendo muito espaço para a propaganda on-line, observa José Borghi.
Para exemplificar tudo isso de forma bastante clara, o CEO da Mullen Lowe comenta que, de acordo com levantamentos feitos em agências publicitárias e outras empresas do setor de propaganda, os últimos dois anos foram determinantes para que a publicidade de conteúdo vinculada em redes sociais assumisse a vice-liderança do mercado brasileiro. José Borghi chama atenção para a grandeza dos dados referentes a 2014, que teve R$ 8,3 bilhões investidos nesse tipo de propaganda, e 2015, quando esse número atingiu R$ 9,5 bilhões.
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