Depois de forte pressão dos representantes dos trabalhadores, a Caixa Econômica Federal recuou e manteve em julho o pagamento do adicional de insalubridade dos avaliadores de penhor. Entidades representativas terão até 11 de agosto para apresentar argumentos pela manutenção do pagamento. Em negociação extraordinária da mesa permanente, realizada esta semana, em Brasília (DF), também foi homologada a sistemática para promoção por mérito em 2016. Na reunião, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), protocolou ofício reivindicando que fosse revogada a suspensão do pagamento do adicional. O corte havia sido anunciando pela Caixa no dia 5 de julho, em comunicado interno, alegando que laudos de empresas contratadas consideraram que o ambiente em que se manipulam produtos químicos pelos avaliadores não apresenta risco à saúde e que, portanto, os empregados da área não teriam mais direito ao correspondente a 40% do salário mínimo (R$ 352).
Para contrapor este posicionamento, a CEE levou o caso à Fundacentro, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social, que tem ampla experiência na área de segurança, higiene e saúde no trabalho. No documento protocolado, na negociação desta terça-feira, foram elencados alguns problemas no processo de avaliação de insalubridade feito pelos peritos contratados pelo banco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário