Segundo um dos idealizadores da frente, a ideia é desintoxicar o debate, zerar a bomba do preconceito e aumentar a octanagem para que os postos de gasolina tenham mais liberdade e seletividade para adquirir combustíveis e, dessa forma, baratear os preços finais para o consumidor. ”É preciso reabrir esse debate que foi adulterado voluntariamente no passado pelas redes de combustíveis. É exatamente o que aconteceu com o medicamento genérico. Quando foi abolida a marca que conhecemos publicitariamente, os preços foram reduzidos à metade”, alerta o parlamentar que prefere o anonimato.
As grandes redes distribuidoras de derivados de petróleo estão, cada vez mais, fazendo exigências desproporcionais a seus postos de gasolina. Muitos deles estão preferindo optar pela “Bandeira Branca” para redução de custos e ampliação da concorrência. Nesses postos os custos são bem menores, o que favorece o preço final na bomba. A operação independente, também chamada de “Bandeira Branca” permite aos postos adquirir combustíveis de várias outras distribuidoras de combustíveis autônomas, com preços mais razoáveis, mantendo porém a mesma qualidade. Isso porque são mais constantes os testes de qualidade.
Segundo o própria Fecombustíveis, os postos conhecidos como “Bandeira Branca”, representam 40,7% dos mais de 39 mil postos existentes no Brasil. Já de acordo com a ANP, são 42 mil postos, sendo que 35% (16.600) são de “Bandeira Branca”. O posto de “Bandeira Branca” teve sua origem no início da década de 90, quando os preços dos combustíveis deixaram de ser tabelados e esse novo player do mercado foi fundamental para controlar a escalada de aumento dos preços.
“Acompanhei esse momento histórico tanto no âmbito jurídico quanto fático, já que meu pai era proprietário de um posto e já militava na advocacia neste segmento. O 'Bandeira Branca' foi revolucionário e estratégico. Lamento apenas que os empresários não tenham se articulado melhor para defender e preservar a imagem do 'Bandeira Branca'. Estou convencido, porém, que isso vai mudar”, aposta Ricardo Magro, que defende os interesses da Refinaria de Manguinhos.
Rio de Janeiro, RJ (DINO)
Saiba mais
http://economia.estadao.com.br/noticias/releases-ae,ricardo-magro-defende-mais-privatizacoes-na-petrobras,70001669927
https://noticias.terra.com.br/dino/manguinhos-pode-retomar-acoes-sociais-avalia-ricardo-magro,02ee1ce37380862598954f12eb162515sls5gzv4.html
http://maringa.odiario.com/economia/2017/02/exclusivo-ricardo-magro-e-o-resgate-do-campeao-de-mma-jose-aldo/2330335/
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