O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o chamado PAC vinculado, deve favorecer as famílias prejudicadas diretamente pela construção de algum equipamento de caráter público que atinja ou remova pessoas de seu local.
“É um absurdo que as 12º famílias que estão no local não sejam beneficiadas. Exigimos que as famílias da Ocupação Paraíso sejam enquadradas nesta situação. Acreditamos que só há desenvolvimento verdadeiro quando o povo é beneficiado. Será que isso está ocorrendo? Queremos saber e discutir a concepção, execução e acompanhamento de projetos que utilizem recursos oriundos do PAC, ou seja, dinheiro público”, afirma Hilton Coelho.A Ocupação Paraíso é coordenada pelo Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB), organização que nasceu em 2003, fruto da necessidade de organização de mulheres e homens para conquista da moradia e demais direitos sociais necessários para a vida digna.
Hilton Coelho reivindica informações sobre os recursos aplicados, prazo para o início e conclusão da obra. “O governo estadual tem a obrigação moral e política de oferecer o máximo de transparência para o povo saber exatamente o que ocorre. O governo não aceitou as propostas apresentadas pelo MSTB. E agora? Como ficam as famílias? Devem aceitar bolsa aluguel? Devem resistir no local? Todas as respostas serão frutos de uma decisão coletiva. Como membro do Poder Legislativo acredito que a Câmara de Salvador deve apoiar e participar do que for decidido pelas 120 famílias. Enquanto morar for um privilégio, ocupar é um direito”, conclui.
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