segunda-feira, 8 de maio de 2017

Comissão de Cultura discute importância da arte de rua

A Comissão de Cultura debate nesta quarta-feira (10) a importância da arte urbana como movimento de expressão artística. “A arte urbana se utiliza de vários meios como a pintura, esculturas ou instalações e não está atrelada a nenhum padrão estético especifico”, explica o deputado Thiago Peixoto (PSD-GO), que propôs a realização da audiência.
No entanto, na opinião do deputado, qualquer que seja a forma adotada, “hoje, no Brasil, a arte urbana ainda é considerada marginal, mesmo que presente nos grandes centros metropolitanos e nas mais diversas cidades”.Peixoto lembra que, recentemente, o País vivenciou um grande debate acerca do tema por causa da decisão do prefeito de São Paulo, João Doria, de apagar um mural de grafites da avenida 23 de Maio, um dos mais tradicionais da capital paulista. Dória é um dos convidados para participar da audiência pública.
Inclusão social
Thiago Peixoto quer discutir também o papel da inclusão social da arte de rua. O estilo, segundo o parlamentar, estimula a criatividade de comunidades que, em geral, não têm acesso aos meios de expressões artísticas tradicionais.
“A maioria, marginalizada, têm na arte urbana sua forma de transmitir ideias, conceito ou mensagem política, ou apenas para criar arte e beleza.”
Debatedores
Além de João Dória, foram convidados para participar do debate:
- o artista Tomaz Viana, conhecido como Toz, responsável pelo maior grafite a céu aberto do Rio, feito na empena do hotel Marina Palace, no Leblon;
- o artista Rui Amaral, que foi um dos curadores dos painéis da 23 de Maio;
- o artista Binho Ribeiro, um dos pioneiros da cultura do grafite na América Latina; e
- o professor da Universidade de Brasília (UnB) Pedro Russi, autor do livros “Paredes que falam: as pichações como comunicações alternativas”.
A audiência será realizada no plenário 10 a partir das 14 horas.
'Agência Câmara Notícias'

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