O assunto requer uma análise desprovida de qualquer paixão. No dia em que a Justiça soltou Geddel Vieira Lima, acusado de corrupção e obstrução da Justiça, o juiz de 1ª instância, Sérgio Moro, condenou o ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá. Uma decisão normal, se houvesse prova. Mas não há.
A sentença entrega que a condenação é política. Entre as provas usadas a matéria do jornal O Globo que afirma que o apartamento é do ex-presidente. O juiz também usa como base para a sentença um contrato sem assinatura. Ou seja, Lula foi condenado sem provas, apenas por convicção.
O fato não deixa dúvidas. No Brasil, qualquer um pode ser condenado. É só não fazer parte da elite. O preto, pobre que o diga. Exemplo melhor do que o do senador Aécio Neves (PSDB), gravado pela Polícia Federal pedindo propina aos donos da JBS, acusado de corrupção, obstrução da Justiça e participação em organização criminosa.
As denúncias contra Aécio Neves são de longas datas. Acusações indicam que o senador e a irmã, Andrea Neves, utilizaram por muitos anos a estrutura do Estado para enriquecer, perseguir adversários políticos e garantir a impunidade. Junto com Temer, o tucano é um dos mais citados na operação Lava Jato. Mas, Moro ignora. Para o juiz de Curitiba, só Lula interessa.
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