Entre os temas abordados, o esporte. Segundo a associação, o município é representado de maneira honrosa nos campeonatos de futebol, trazendo sempre bons resultados. Em alguns municípios, muitas associações conseguem transportes seguros através do apoio das prefeituras para levarem seus atletas surdos às disputas.
Os membros relataram as dificuldades no acesso aos hospitais, repartições públicas, transporte público, onde ainda dependem dos familiares. Outro ponto apresentado é o comércio. Para eles, realizar uma simples compra de um medicamento ou efetuar um pagamento bancário, torna-se um enorme transtorno. Na oportunidade, solicitaram do governo a criação de uma Central de Apoio com funcionários capacitados no atendimento das demandas que segundo eles, resolveria 99,9 por cento dos problemas.
Sensibilizado após ouvir as reinvindicações, Mário Alexandre destacou seu comprometimento com a instituição, ressaltando o papel do município em apoiar e implementar políticas públicas de inclusão. “Valorizar o ser humano é fazê-lo sentir-se partícipe da vida. Vejo aqui uma demonstração organizada, conjunta, participativa entre os surdos, seus representantes e o poder público. Por eles, construiremos uma cidade mais acessível ao esporte, à cultura, educação, saúde, e comunicação”, assegurou.“Elegeremos uma comissão para pensar essas políticas de igualdade e agraciamento para que os surdos sejam atendidos como nunca foram. Este é um desafio que vamos vencer”, disse Mário.
Na avaliação do vereador MakrisiAngeli, as demandas sociais não têm prazo de validade, o mandato sim. “Uma das principais metas é fazer com que o nosso mandato seja um instrumento de interferência para que as políticas públicas permaneçam. Hoje, presenciamos um marco ao ver um prefeito receber uma comunidade surda, entendendo a necessidade de se construir propostas concretas para que estas pessoas sejam visíveis e atendidas”, pontuou Makrisi.
Surdos escondidos – O vice-presidente da ASI, Raildo Silva, relata que “embora a associação exista há nove anos, ainda há surdos escondidos. Na sede, zona rural e distritos, as famílias ainda não entendem que o surdo precisa estar junto com as outras pessoas e não escondidos em casa, impedidos de participarem politicamente da sociedade. Sem acesso, sem direitos”, explicou.
Ainda de acordo com Raildo, não existe um mapeamento da quantidade e localização dos surdos em Ilhéus. “Com o mapeamento, podemos trazê-los para a associação e fazê-los conhecer a cultura do ponto de vista cognitivo. É uma opressão vivida pelas famílias contra as pessoas surdas. Hoje, comemora-se o Dia nacional do Surdo, um dia especial. Estamos aqui em um número muito menor, pois, muitos poderiam estar aqui, mas não estão”, lamentou.
De acordo com censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010 e divulgado em 2011, cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva, o que representa 5,1% da população brasileira. Desse total, aproximadamente, dois milhões possuem a deficiência auditiva severa, 1,7 milhões têm grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos profundos, ou seja, não conseguem ouvir de modo algum, e 7,5 milhões apresentam alguma dificuldade auditiva. No que se refere à idade, cerca de um milhão de deficientes auditivos são crianças e jovens até dezenove anos. O Censo também revelou que o maior número de deficientes auditivos, em torno de 6,7 milhões, está concentrado em áreas urbanas.
Os membros relataram as dificuldades no acesso aos hospitais, repartições públicas, transporte público, onde ainda dependem dos familiares. Outro ponto apresentado é o comércio. Para eles, realizar uma simples compra de um medicamento ou efetuar um pagamento bancário, torna-se um enorme transtorno. Na oportunidade, solicitaram do governo a criação de uma Central de Apoio com funcionários capacitados no atendimento das demandas que segundo eles, resolveria 99,9 por cento dos problemas.
Sensibilizado após ouvir as reinvindicações, Mário Alexandre destacou seu comprometimento com a instituição, ressaltando o papel do município em apoiar e implementar políticas públicas de inclusão. “Valorizar o ser humano é fazê-lo sentir-se partícipe da vida. Vejo aqui uma demonstração organizada, conjunta, participativa entre os surdos, seus representantes e o poder público. Por eles, construiremos uma cidade mais acessível ao esporte, à cultura, educação, saúde, e comunicação”, assegurou.“Elegeremos uma comissão para pensar essas políticas de igualdade e agraciamento para que os surdos sejam atendidos como nunca foram. Este é um desafio que vamos vencer”, disse Mário.
Na avaliação do vereador MakrisiAngeli, as demandas sociais não têm prazo de validade, o mandato sim. “Uma das principais metas é fazer com que o nosso mandato seja um instrumento de interferência para que as políticas públicas permaneçam. Hoje, presenciamos um marco ao ver um prefeito receber uma comunidade surda, entendendo a necessidade de se construir propostas concretas para que estas pessoas sejam visíveis e atendidas”, pontuou Makrisi.
Surdos escondidos – O vice-presidente da ASI, Raildo Silva, relata que “embora a associação exista há nove anos, ainda há surdos escondidos. Na sede, zona rural e distritos, as famílias ainda não entendem que o surdo precisa estar junto com as outras pessoas e não escondidos em casa, impedidos de participarem politicamente da sociedade. Sem acesso, sem direitos”, explicou.
Ainda de acordo com Raildo, não existe um mapeamento da quantidade e localização dos surdos em Ilhéus. “Com o mapeamento, podemos trazê-los para a associação e fazê-los conhecer a cultura do ponto de vista cognitivo. É uma opressão vivida pelas famílias contra as pessoas surdas. Hoje, comemora-se o Dia nacional do Surdo, um dia especial. Estamos aqui em um número muito menor, pois, muitos poderiam estar aqui, mas não estão”, lamentou.
De acordo com censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010 e divulgado em 2011, cerca de 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva, o que representa 5,1% da população brasileira. Desse total, aproximadamente, dois milhões possuem a deficiência auditiva severa, 1,7 milhões têm grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos profundos, ou seja, não conseguem ouvir de modo algum, e 7,5 milhões apresentam alguma dificuldade auditiva. No que se refere à idade, cerca de um milhão de deficientes auditivos são crianças e jovens até dezenove anos. O Censo também revelou que o maior número de deficientes auditivos, em torno de 6,7 milhões, está concentrado em áreas urbanas.
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