segunda-feira, 30 de julho de 2018

Com menos tempo de rádio e TV, campanha eleitoral terá novos meios

A divisão do tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV é definido por legislação. Este ano, os presidenciáveis terão 12 minutos e 30 segundos, assim como os candidatos a deputado federal. Os que vão brigar pelos governos estaduais terão dez minutos, mesmo tempo para os candidatos a deputado estadual. Já a propaganda de senador terá cinco minutos. Sobre a campanha dos partidos nas mídias, o Jornal da USP no Ar conversou com o professor Glauco Peres, do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
Peres esclarece que a divisão do tempo entre os partidos é feita de acordo com o tamanho de suas bancadas. Assim, quem tiver maior número de integrantes no Congresso Nacional receberá, proporcionalmente, mais tempo de propaganda nos meios de comunicação. Essa regra impulsiona a realização de coligações entre os partidos para o aumento do tempo de participação nas mídias.
Para as eleições deste ano, Peres reconhece a dificuldade de propagar algum ideal e de se desenvolver uma boa estratégia de marketing em um contexto no qual os recursos e o tempo serão menores, se comparados aos pleitos anteriores. Por essa razão, a criatividade será imprescindível para se alcançar êxitos.
O cientista político lembra que, com a falta de recurso, as redes sociais serão uma boa alternativa para os candidatos. Mas alerta que há regras que precisam ser seguidas, como o direito de resposta que também vale para as campanhas na internet.
Jornal da USP no Ar, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados, Faculdade de Medicina e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.

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