quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Congresso Nacional está ainda mais conservador

Se a situação está ruim para o trabalhador, pode piorar mais. A bancada conservadora da Câmara Federal e do Senado para o próximo mandato, que se inicia em janeiro de 2019, está ainda maior. Um cenário realmente preocupante para quem vem perdendo direitos desde o golpe de 2016.

O PSL, partido de extrema direita, saiu fortalecido, pulando de apenas uma cadeira para 52. Um movimento perigoso, já que a legenda tem pautas que atacam os direitos dos trabalhadores e das minorias.
A bancada conservadora é formada ainda por PSDB (29 deputados eleitos), MDB, que teve uma queda brusca no número de eleitos, muito por conta do desgaste de Temer, e agora tem apenas 34 parlamentares, DEM (29), Novo (8), PRB (30), PP (37) e o PR (33).

Entre o campo progressista, o PT continua com a maior bancada, 56 deputados eleitos. Outros dois partidos tiveram crescimento significativo: o PDT saindo de 20 parlamentares em 2014 para 28 neste ano e o Psol que dobrou a bancada, de 5 para 10 deputados. O PSB elegeu 32 e o PCdoB, nove parlamentares.

No Senado, a bancada progressista perdeu espaço. O MDB tem sete senadores, Rede (5), PP (5), DEM (4), PSD (4), PSDB (4), PSL (4), PT (4), PDT, PHS, PPS, PSB e PTB, dois cada.

Os brasileiros ainda têm chance de impedir mais retrocessos com a realização do segundo turno para presidente da República, em 28 de outubro. E não é difícil. Basta se despir de qualquer sentimento e analisar friamente as propostas de governo de cada um dos presidenciáveis.(SBBA)

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