A Escola LF, de cursos profissionalizantes no setor de plásticos, tem uma série de treinamentos abertos, com formatos e objetivos diferentes para seu respectivo aluno e interesses pessoais. Os cursos personalizados para alunos de outros estados e cidades são desenvolvidos para atender exatamente as necessidades de trabalho do profissional e duram em média de dois a três dias, período em que ele fica aprendendo na escola o dia inteiro. Os maiores interessados, em geral, são empreendedores, profissionais do setor e empresários em busca de novos conhecimentos.
“Um exemplo, que podemos citar, é o daquele industrial que trabalha com máquina de sopro, mas tem interesse em atuar com uma injetora. Ele pode enviar seu funcionário para tomar conhecimento das características e detalhes daquela máquina para não errar na hora da compra do novo equipamento”, ilustra o diretor-técnico da Escola LF, Alexandre Farhan.
Há inúmeras razões e vantagens para um profissional realizar um curso personalizado na instituição. Além de abertura de novos segmentos de mercado para um empresário do plástico, pode haver interesse do aluno numa nova opção profissional, numa outra especialização no setor para ampliar o conhecimento, e uma série de numerosas demandas específicas de cada um. Ao que se tem notícia, a Escola LF é a única que oferece esse modelo no Brasil neste segmento da indústria.
Customização
O empresário João Paulo de Oliveira Sousa, de Natal (RN), fez vários cursos desse tipo na escola, entre os quais o último foi o de ‘Câmara Quente e Injetora’. Tomou conhecimento da LF por meio de pesquisas na internet. A elaboração do curso foi feita a quatro mãos, primeiramente, pensando nos dias disponíveis do aluno. Neste caso, o conteúdo foi idealizado para um fim de semana apenas e focado para quem já tem muitas tarefas durante a semana e restrições de tempo, e que precisasse de conhecimento transmitido de forma intensiva e com boa metodologia.
A Escola LF tem um programa extenso de cursos, mas nesta circunstância foi feita uma adaptação para um final de semana (sexta, sábado e domingo) de estudo intensivo para determinados temas. “Sou da área do plástico e preciso sempre estar me reciclando e conhecendo novos processos e atualizações de custos. Por isso foi muito boa a adaptação. Tudo foi simples e fácil, e acertado com a diretoria e instrutores em relação as nossas necessidades e realidade local, e o que poderiam nos passar e intensificar na metodologia. Era preciso deixar o conteúdo tanto objetivo, quanto incisivo e específico”, relata Sousa.
Benefícios
Segundo ele, entre os maiores benefícios foi transmitir conhecimentos básicos de processamento de plásticos, facilitando o entendimento de como se produz bem, com o custo mínimo, produtividade e com maximização de lucro. O curso de ‘Câmara Quente’ foi uma forma de trazer ao processamento do plástico uma redução de resíduos, com maior rapidez na produção. Conforme Sousa, foi determinante para ele e para o início da sua produção individual, mesmo não tendo injetora ainda, mas já dispõe do molde produzido.
“O curso de ‘Câmara Quente’ ajudou na escolha do molde que desejava e se ia colocar a câmara quente ou não. Já o curso de ‘Polímeros e Injeção’ me auxiliou na escolha do tipo de material que iria trabalhar e também no dimensionamento do meu molde, porque sem isso não teria ideia clara de quantas cavidades teria esse molde, e qual seria o tipo de elaboração e matéria-prima antes de prosseguir a construção dessa peça”, analisa.
Depois de comprar o maquinário para seu negócio, o empresário Danilo Matos Gangussu chegou à Escola LF por indicação dos próprios vendedores do equipamento. Para ele, o curso de ‘Identificação de Materiais’ foi muito positivo porque era bem leigo na área. “O treinamento deu base para mim e um colega que estávamos iniciando neste mercado”, lembra ele.
Introdução rápida
Vindo da cidade de São Francisco, Norte de Minas, junto com seu colega Farley Santana Guedes, Gangussu conta que a instituição preparou um curso personalizado de apenas um dia. “Procurávamos só uma introdução, porque o restante se aprende com a prática”, justifica. “Fizemos as aulas de acordo com a demanda. Havia vários macetes. Eu recomendo, é bacana”, completa.
As razões para participar de um curso personalizado são às vezes muito peculiares. O gerente de produção, Magno Mendonça, por exemplo, encontrou a escola pela internet. Ele tinha interesse no curso de ‘Injeção e Resina’ porque não entendia muito do assunto. Atuava nas compras de materiais e a operação com injetora da empresa era terceirizada. “O resultado foi bem válido. Por que não dispunha de conhecimento e o vocabulário técnico é bastante diferente. De acordo com ele, foi bem interessante saber da diferenciação de cada material. As aulas eram dinâmicas. Tocávamos cada tipo de plástico e víamos as diferenças de cada um deles”, conta.
No caso desse treinamento foi concebido por etapas bem distintas. Era preciso, por exemplo, regular e ver as falhas de injeção. “Foi bem bacana. O curso tem toda teoria, mas puxaram bastante na prática para vermos a realidade e praticarmos toda aquela teoria”, relata.
Mendonça expõe um outro aspecto que pode fazer a diferença hoje em dia. Ele descreve que a escola foi bem receptiva e o atendia como um verdadeiro membro da família. “O tratamento ao aluno é bem humanizado e até me levaram ao hotel onde me hospedei. Nunca tinha visto isso em outros cursos que fiz”, compara.
Experiência e renovação
Visando uma guinada profissional, o ex-aluno Antônio Fernando Rodrigues, de 67 anos, fez o curso personalizado da Escola LF durante uma semana. Neste caso, as aulas eram quase particulares com vários instrutores. De acordo com ele, a sobrevivência e custeio do seu dia-a-dia foram a razão do treinamento.
Morador de Brasília, o ferramenteiro aposentado, com dezenas de outras ocupações ao longo de sua carreira, tomou coragem, foi ao banco e fez um empréstimo para financiar em seis anos seus novos conhecimentos. “Não quero ficar parado sem nada para fazer. Quero morrer trabalhando, porque só é honrado um soldado que morre no campo de batalha. Um militar que morre aquartelado jamais será lembrado e honrado”, compara.
O profissional conta que de 1995 até aqui, com a evolução da informática e tecnologia, teve que se reciclar bastante. “Nosso maior inimigo é nossa santa ignorância. Se não acompanharmos as inovações ficamos fora do mercado e acho que ainda posso trabalhar muito. Sou um aprendiz”, analisa.
Rodrigues entende que a maioria dos profissionais que conhece aprendeu com outros profissionais, como por exemplo, nas artes-gráficas onde também atuou. “Hoje temos escolas qualificadas em plásticos, mas algumas só têm cursos de três anos. Isso é mais para os jovens. Para o imediato, para aquelas pessoas que estão mudando de profissão, elas devem entrar numa instituição que tenha a alternativa de cursos compactos, que atendam às necessidades para dar a largada”, interpreta.
Infraestrutura completa
O veterano lembra que quando conheceu a LF fez uma visita e verificou que tinha suporte e plena infraestrutura. “A metodologia aplicada é ótima e a oficina é bem equipada. Ela pode me alavancar no mercado de trabalho. Como sou ferramenteiro, meu sonho é produzir moldes. Por isso, achei melhor fazer o curso, porque conhecendo os moldes, como funcionam, se comportam e suas dificuldades, saberei quais tecnologias posso aplicar e as exigências técnicas. Achei na escola a referência de como e onde quero chegar”, comenta.
Sobre os instrutores, admitiu que se surpreendeu com o grau desses mestres e da evolução do ensino. Para o ex-aluno, as matérias são bem explicadas por especialistas com conhecimento de ‘chão de fábrica’. “São professores que apanharam muito e evitam que nós tropecemos naquelas dificuldades que já enfrentaram. Trata-se de conhecedores tecnicamente muito bem formados”, descreve. Conforme Rodrigues, a grade também é adequada e com uma visão maior até do que desejava alcançar. “Um dia quero produzir moldes”, enfatiza.
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