Foto: Adriel Francisco - Em cerimônia de lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar da Bahia, foi anunciado um total de mais de R$ 77 bilhões para o desenvolvimento agropecuário do país, sendo R$ 3 bilhões para a Bahia, nos próximos dois anos. O evento aconteceu no Parque de Exposições, nesta terça-feira (25), data em que se comemora o Dia Internacional da Agricultura Familiar. Estiveram presentes o governador, Jerônimo Rodrigues, o vice-governador, Geraldo Júnior, secretários, lideranças municipais e representantes de movimentos sociais. De acordo com o governador Jerônimo Rodrigues, esse investimento na agricultura familiar significa o início de um novo tempo, que trará valorização ao segmento e vai fortalecer tanto a cadeia produtiva quanto a luta contra a fome. O coordenador do Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, destacou que a agricultura familiar é um dos principais carros-chefe para o enfrentamento da fome e, tendo vista a sua pujança na produção de alimentos saudáveis e capacidade de geração de emprego e renda, as entregas realizadas são de suma importância. “Isso fortalece os sistemas produtivos, a comercialização da produção, garante a permanência digna desse segmento nos territórios e também alimenta as cidades baianas”, disse Tiago. Ícaro Rennê, presidente da UNICAFES Bahia, ressalta que a agricultura familiar baiana vem se destacando cada vez mais na produção de alimentos, tanto em quantidade como em qualidade. Ele disse ainda que o apoio do Governo tem sido fundamental para esses avanços, e hoje a agricultura familiar tem capacidade de montar uma cesta básica para todos que precisam. “Isso gera renda para o agricultor, tirando-o da zona de pobreza, e leva o alimento para a mesa de quem precisa através de programas como o PAA, o PNAE e o Bahia Sem Fome”, disse. Segundo o representante do Pro Semiárido, César Mainard, o programa está totalmente alinhado ao Bahia Sem Fome. Segundo ele, todas as iniciativas do Pro Semiárido têm como finalidade garantir a segurança alimentar e incentivar inovações para aumentar a produção. “A gente trabalha para que os produtores tenham mais resiliência e consigam uma safra mais adaptada ao semiárido, garantindo a sua produção”, disse. Os investimentos visam incluir, sobretudo, indígenas e quilombolas no processo produtivo. Dentre outras ações, o Governo dobrou o limite de financiamento para o microcrédito rural, trazendo mais autonomia para as mulheres agricultoras, lançou o projeto Bahia que Produz e Alimenta e determinou que 30% das compras públicas serão adquiridas da agricultura familiar. Fonte: Ascom/Bahia Sem Fome
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