A Casa da Mulher Cearense (CMC) de Sobral, que conta com serviços para o atendimento de mulheres, como a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), completa um ano nesta quinta-feira (29). O equipamento da Secretaria das Mulheres possui unidades em funcionamento em Quixadá, Juazeiro do Norte e Fortaleza, onde também estão reunidas sedes do Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública. Nas Casa da Mulher, as mulheres vítimas podem receber acompanhamento. De acordo com a vice-governadora e secretária da Mulher do Ceará, Jade Romero, a rede deve ser expandida com a construção de sedes em outros municípios. “Isso foi fruto de um esforço do ex-governador Camilo Santana e da ex-governadora Izolda Cela, que sempre tiveram muita sensibilidade e atenção por essa pauta. O governador Elmano de Freitas deu continuidade a esse trabalho, com a construção das Casa da Mulher em Crateús e Tauá. Nosso objetivo é ampliar essa rede para proteger e promover a autonomia econômica das nossas mulheres”, afirmou a gestora. A Casa da Mulher Cearense de Sobral reúne, em um só equipamento, a Delegacia de Defesa da Mulher, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública. No local, as mulheres também recebem atendimento psicossocial e são orientadas por profissionais em um setor que atua na autonomia econômica, para que a vítima possa se tornar independente financeiramente do agressor, que em grande parte dos casos é o próprio companheiro de relacionamento. Para a delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sobral, Rita Porto, a Casa da Mulher possibilita um atendimento mais centralizado e qualificado. “Antes, os serviços eram localizados em locais diferentes. Em Sobral, a pulverização dificultava o acesso à rede de apoio. Hoje, a vítima encontra o serviço policial, o Juizado e o apoio psicossocial do qual necessita em um só lugar, o que facilita o acesso para a vítima sair desse ciclo de violência. E com a delegacia nesse serviço, a gente só teve a ganhar. Nossos trabalhos ficaram mais qualificados com essa integração, atuando como uma família que dá apoio à mulher vítima de violência”, concluiu a delegada. Com informações da Assessoria de Comunicação da Vice-Governadoria.
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