Foto: Mário Marques/SDE - Representantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) estiveram na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) nesta sexta-feira (25) para anunciar a chegada do Instituto Confúcio ao estado, fruto de parceria entre as a UFBA e a universidade de Xangai. É a primeira vez que a universidade chinesa formaliza com um estado na América Latina. A comitiva formada pelo vice-reitor da UFBA, Penildon Silva Filho e pelos professores Elsa Kraychete, Kun Zhang e Jin Qi foi recebida pelo secretário da pasta Angelo Almeida. A inauguração formal ocorrerá no dia 11 de setembro, às 10 horas, na Reitoria da UFBA. As atividades continuam no dia seguinte. O secretário da SDE, Angelo Almeida, destacou que é uma orientação do governador Jerônimo Rodrigues intensificar as relações diplomáticas, bilaterais e comerciais com a China e com o mundo acadêmico, fortalecendo a economia criativa. “Nós estamos colhendo frutos de uma interação com o povo e o governo chinês, iniciado ainda no meu mandato de deputado estadual, no qual contribuí para construção da frente parlamentar e agora, além de termos o avanço da relação bilateral de empreendimentos com a China, estamos tendo a oportunidade de receber aqui uma expectativa que é carregada de muito simbolismo, a Universidade de Xangai junto com a Universidade Federal da Bahia anunciando a instalação do Instituto Confúcio no nosso estado no dia 11 de setembro”, afirma Angelo. “Penso que a instalação do Instituto Confúcio na UFBA é um começo muito bom, um intercâmbio amplo cultural, não somente entre Xangai e a Bahia, mas entre China e Brasil, especificamente depois da visita do presidente Lula ao fórum dos BRICS. É muito importante ter esse tipo de intercâmbio porque o Sul Global é cada vez mais importante para o mundo. Vamos criar um mundo mais multipolar”, diz o professor Kun Zhang, diretor chinês do instituto. A professora Elsa Kraychete, diretora brasileira do Instituto, explica que o Instituto Confúcio é uma parte da diplomacia chinesa e ele diferente de outros institutos de língua de outros países, se instala na cidade, fruto de parceria entre uma universidade chinesa e uma universidade local, que no caso da Bahia serão a UFBA e a Universidade de Xangai, uma das universidades mais importantes do mundo hoje. “O ensino da língua é apenas uma parte, nós pretendemos intensificar o intercâmbio acadêmico e cultural. É uma agenda bastante ampla e no momento acho que nós devemos aproveitar as oportunidades que tem no governo. Nós sabemos que a Bahia é um espaço que hoje atrai muitos investimentos chineses e nós queremos colocar a universidade à disposição para contribuir nessa agenda, realizando estudos, pesquisas e intensificar nossas parcerias neste novo momento”, esclarece a professora Elsa. Ainda de acordo com o secretário da SDE, as relações que serão construídas e fortalecidas a partir de agora envolvem a questão cultural, a medicina, a ciência, as relações com as empresas chinesas, que estão se instalando no estado. “Através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico nós vamos buscar fazer a transversalidade com as demais secretarias do estado e precisaremos do apoio de todos. A gente vai dialogar com os nossos colegas secretários. Vamos convocar uma reunião de alinhamento para estarmos todos fortalecendo e celebrando esse momento que será importante. Quero agradecer o professor Penildon Silva, que é o vice-reitor da UFBA, que nos provoca entendendo a importância da Secretaria de Desenvolvimento Econômico nessa mediação com esta grande novidade para o estado da Bahia que nós estamos celebrando”, finaliza.
Instituto Confúcio
Os Institutos Confúcio são iniciativas públicas promovidas pela Fundação de Educação Internacional Chinesa, com o propósito de fomentar a educação e cultura chinesas. Essas organizações sem fins lucrativos têm como objetivo principal o ensino da língua e cultura chinesas, além de facilitar o intercâmbio educacional e promover a amizade entre diferentes povos. Os Institutos Confúcio foram estabelecidos em 2004 e estão vinculados ao Ministério de Educação da China, através do Hanban (Escritório Nacional para o Ensino da Língua Chinesa Como Língua Estrangeira). Fonte: Ascom/SDE
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