terça-feira, 5 de setembro de 2023

NOTA DE REPÚDIO DO DCE, CAs E DAs AO 10° CONUEB E À "UNIÃO" DOS ESTUDANTES DA BAHIA (UEB)

O Diretório Central das e dos Estudantes Livre Carlos Marighella - UESC, vem a público prestar esclarecimentos acerca da realização do 10º Congresso da União dos Estudantes da Bahia (CONUEB) em nossa universidade no último fim de semana, entre os dias 01 e 03 de setembro deste ano. Conjuntamente, é cabível elencar e descrever as entidades, suas relações na construção do Movimento Estudantil (ME) e suas pautas, que ajudam a compreender o atual momento.
A União dos Estudantes da Bahia (UEB), fundada em 1943, é a entidade representativa dos estudantes universitários da Bahia, intermediária da União Nacional dos Estudantes (UNE). No espaço de seu congresso, o CONUEB, é “discutido” os principais temas pro ME, “definidas” as lutas para o próximo período e eleita a próxima diretoria. São delegadas(os) do CONUEB estudantes eleitos para o Congresso da UNE, como ocorreu na UESC para seus 7 delegados, nos dias 29 e 30 de maio.
Frente às duas entidades (UNE e UEB), destacamos que o DCE UESC construiu desde o início da atual gestão um calendário de atividades nacionais. Sob as bandeiras da UNE, foram organizadas — em articulação com IFBA, UFSB e pós-graduação — reuniões, plenárias, mobilizações e atos na UESC, Itabuna e Ilhéus, desde a defesa das verbas da educação federal, até campanha nacional de reajuste de bolsas. É tranquilo afirmar que, frente à conjuntura da educação, as últimas gestões da UEB não apenas não propuseram uma construção própria, junto e para as estaduais, como apenas reproduziu, de forma centralizada em Salvador, algumas ações da UNE.
Fato é, que a construção e relação entre entidades precisa ser ampla, democrática e transparente. Não é possível, nem admissível, por exemplo, um DCE que não dialogue por Conselho de Entidades de Base (COEB’s), plenárias ou mesmo por um grupo com os Centros e Diretórios Acadêmicos da universidade. Da mesma forma, reivindicamos a legitimidade da UEB frente a inexistência de instâncias de comunicação, discussão e encaminhamentos, para além da lógica de “cúpula” existente.

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