A preocupação com o meio ambiente é uma realidade na produção de cana-de-açúcar e, um dos focos de ação da Grunner, coloca em prática o conceito de controle de tráfego na lavoura. Por meio de suas máquinas agrícolas, as chamadas Smart Machines, além de mitigar os efeitos do pisoteio da linha de cana, a companhia tem conseguido garantir a redução da emissão de gases de efeito estufa e a diminuição do consumo de diesel na colheita dos canaviais. Esses resultados serão apresentados na 23ª Conferência Internacional DATAGRO sobre Açúcar e Etanol, no dia 23 de outubro, em São Paulo (SP).
O gerente de Mercado da Grunner, Tedson Azevedo, explica que nos últimos quatro anos, utilizando 50% menos de combustível, a frota de Smart Machines em operação em todo o Brasil possibilitou a não emissão equivalente a 19,2 toneladas de gás carbônico equivalente (CO2eq).
“Além de contribuir para redução da emissão desses gases, garantindo a diminuição da queima de combustível fóssil, o controle de tráfego na lavoura, que está presente em nossas máquinas agrícolas, coopera para melhoria da fertilidade integral – química, física e biológica - e da saúde do solo, por meio da medição dos bioindicadores, além de aumentar a quantidade carbono fixado no solo nas áreas onde o controle de tráfego na lavoura é praticado”, enfatiza Azevedo.
Ele também destaca que outro ponto potencializado pela prática do controle de tráfego na lavoura é a maior atividade dos microrganismos benéficos as plantas, que é garantida pela menor compactação e maior aeração do solo, favorecendo melhorias na saúde e possibilitando a fixação do carbono nessas áreas.
“O controle de tráfego na lavoura que as Smart Machines oferecem aos produtores de cana-de-açúcar, com sua tecnologia, constrói um solo mais saudável e produtivo. Por serem dotadas de piloto automático, nossas soluções possibilitam trafegar dentro da lavoura preservando o canavial e aumentando a produtividade, sem compactar o solo”, completa Azevedo.
Mais água no solo
Em épocas mais secas e quentes, onde o solo começa a secar no sentido da superfície para baixo, a prática do controle de tráfego na lavoura também oferece mais condições para que o sistema radicular da planta cresça, explorando um volume maior de solo onde a água está armazenada e disponível, junto com nutrientes macro e micronutrientes.
“Quando se tem o controle de tráfego na lavoura, é possível retardar a manifestação de um estresse hídrico, ou seja, a planta fica naturalmente irrigada por mais tempo, porque ela apresenta um sistema radicular mais desenvolvido e com acesso à água em profundidade, fatores que, em um solo compactado, impossibilitam as raízes de alcançarem a fonte hídrica. Com isso, é possível atenuar os efeitos de um dano causado por um estresse hídrico”, resumo Azevedo.
O gerente de Mercado Grunner frisa que, quando se há chuvas mais fortes, a capacidade do solo de infiltrar a água é muito importante para que não ocorra processos erosivos e perda de solo.
“A capacidade do solo de infiltrar água nas áreas onde a colheita da cana é feita com o controle de tráfego na lavoura, supera os 300 mm/h na taxa de infiltração, um número que representa uma capacidade de infiltração muito elevada, ou seja, uma chuva de alta intensidade, pode infiltrar quase que 100%, reabastecendo esse solo com água, preservando nutrientes, alimentando o lençol freático e praticamente não perdendo nada de solo por um processo erosivo”, conclui Azevedo.
Saiba mais: https://www.datagroconferences.com/eventos/conferencia-internacional-datagro/
Nenhum comentário:
Postar um comentário