terça-feira, 3 de outubro de 2023

Inclusão de alunos com deficiência nas escolas é tema de debate no Colégio Rio Branco na Zona Sul de São Paulo

O despreparo dos professores para lidar com crianças com deficiência nas salas de aula motivou a educadora e empresária Fernanda King, fundadora da escola Petit Kids, a promover um debate sobre o assunto no Colégio Rio Branco, Zona Oeste de São Paulo, no dia 7 de outubro (sábado), às 9h. O evento é uma parceria da Petit Kids com o Colégio Rio Branco e aberto de forma gratuita para a participação de professores, terapeutas e educadores do ensino fundamental e médio. “O acolhimento de crianças com necessidades especiais nas salas de aula é muito pouco discutido e precisamos estar preparados. Temos que ter mais professores capazes de lidar com a inclusão”, afirma Fernanda. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a maioria dos professores (cerca de 94%) não têm formação continuada sobre Educação Especial - ramo da Educação Básica que contempla pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Os dados são de 2022 e a meta do Ministério é investir R$3 bilhões em um plano de afirmação e fortalecimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), em curto prazo.
Além de Fernanda King, o debate terá participação de:
- Angelina Monteiro, psicopedagoga clínica e institucional, especializada em desenvolvimento infantil
- Carla Schultz, publicitária, especialista em Diversidade e fundadora do Conecta Diversidade
- Débora Mendes, terapeuta ocupacional infantil com especialização em Integração Sensorial e diretora clínica do Terapeutas do Brincar
Fernanda decidiu promover o debate em função de matérias jornalísticas veiculadas no começo de setembro, quando professoras foram gravadas em sala de aula demonstrando agressividade com alunos com deficiência. Em um dos casos, os pais descobriram que seu filho com deficiência de 12 anos era humilhado em sala pela professora. Os registros foram feitos em um gravador escondido na mochila do filho. Aos gritos, a professora reclamou do baixo aproveitamento do menino e que ele precisava de uma “boa surra”. Na mesma gravação, a professora também disse que “quebraria” as pernas dele.
Serviço: Instagram: @escolapetitkids


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