A necessidade de se estimular o convívio social e promover a integração de quem possui o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma das maiores recomendações do ponto de vista de especialistas médicos e psicólogos que lidam com o assunto.
Ao deixarem o mundo “fechado” em que muitas vezes vivem, crianças com TEA dão o primeiro passo para superar o isolamento, que nada lhes favorece. Mas, para tanto, acabam enfrentando preconceito e constrangimento, ao lado de suas famílias.
É preciso oferecer oportunidades tanto para se integrar a criança quanto superar o preconceito.
Essas recomendações ganham força em abril, mês em que se promovem no mundo todo várias ações de conscientização. A data de 2 de abril é considerada o Dia Internacional de Conscientização do Autismo, mas as iniciativas sobre o TEA costumam se estender durante todo o mês.Um exemplo de integração e engajamento é a ação que o Arca Parque vai promover na próxima sexta-feira, 19.04, com 100 crianças com TEA e seus acompanhantes. Eles estarão no parque aquático temático – o maior do gênero no Centro-Oeste – em Trindade, região metropolitana de Goiânia, para passarem um dia com muitas atividades, acompanhados pela equipe de entretenimento e também do pessoal do Mundo Kids, parceiro da iniciativa.
Segundo o gerente de marketing Centro-Oeste da Mundo Planalto, Matheus Perdiza, “Promover um evento desta magnitude ressalta a importância de se olhar mais para toda a sociedade. Vivemos cada vez mais individualizados e participar de ações como essa faz parte do olhar coletivo do Arca Parque.”
O Mundo Kids é um núcleo de desenvolvimento que atende a pessoa autista.
Para a ação no Arca Parque, o núcleo preparou um projeto integrado que envolve o corpo de psicólogos da instituição e o time de colaboradores do parque.
Será uma oportunidade de mostrar à sociedade que as pessoas autistas são capazes de se desenvolverem, desde que sejam respeitadas suas diferenças, opiniões, bem como singularidades.
Para a gestora de marketing da Mundo Kids, Débora Cristina Nogueira de Oliveira, “A inclusão de pessoas autistas na sociedade envolve uma mudança significativa de paradigmas e percepções. O Autismo, um espectro amplo que apresenta diversas manifestações, ainda é cercado por muitos estereótipos e mal-entendidos. Romper com esses paradigmas é essencial para reconhecer que pessoas autistas têm o direito de ocupar todos os espaços – escolas, locais de trabalho, espaços de lazer e participação política. Isso implica em promover acessibilidade, compreensão e adaptações que considerem as necessidades individuais dentro do espectro autista.”
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