Mesmo com o fim do primeiro semestre letivo de 2024, estudantes da rede pública do estado de São Paulo ainda estão na expectativa para uma aula especial, por meio do programa "Procurando Saber", uma iniciativa de voluntariado inédita no estado, em que procuradores da ativa e aposentados têm a oportunidade de compartilhar seus conhecimentos sobre advocacia pública e o papel dos principais representantes do Poder Judiciário do Estado.
Após um projeto piloto bem sucedido, em 2023, a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP) renovou parceria com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEDUC) para dar continuidade aos encontros que exploram temas como cidadania e advocacia. Por meio de abordagens interativas, jogos lúdicos e até a simulação de um júri, o programa busca proporcionar aos estudantes do ensino médio um entendimento mais completo sobre o papel da advocacia pública, o Sistema de Justiça e suas respectivas funções institucionais.
“É uma experiência enriquecedora. O Procurando Saber tem o potencial de inspirar os estudantes a seguirem carreiras jurídicas e transformarem suas vidas. A iniciativa valoriza a diversidade dos participantes, garantindo oportunidades iguais e acessíveis a todos. E além de ampliar os horizontes e apresentar novas perspectivas, o programa também empodera esses estudantes fornecendo conhecimento e as habilidades essenciais para o desenvolvimento pessoal e profissional de todos eles”, destaca a Procuradora Geral do Estado de São Paulo, Inês Coimbra.
Na edição de 2024, além de procuradores da ativa, a PGE/SP também convidou procuradores aposentados a participarem da experiência de voluntariado, compartilhando suas vivências e desafios na carreira.
“É uma troca muito valiosa, para que os estudantes conheçam mais sobre o papel do Sistema de Justiça Paulista. Esperamos que, futuramente, esses jovens possam se interessar a cursar Direito, ingressar na Advocacia Pública e fazer a diferença. Para se ter uma ideia, o último concurso para a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo inovou com 30% de cotas para negros e indígenas e 5% para pessoas com deficiência (PCDs), um marco importante de inclusão, que demonstra que todos podem ter a oportunidade de seguir uma carreira com o propósito de fomentar políticas públicas em nossa sociedade”, observou José Luiz Souza de Moraes, presidente da Associação dos Procuradores de São Paulo (APESP) e um dos professores voluntários do programa.
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