
Dos vinagres balsâmicos de Modena aos tomates San Marzano cultivados às margens do Vesúvio, passando pelas farinhas artesanais, azeites premiados, queijos tradicionais como o Fiordilatte, massas orgânicas e pizzas napolitanas feitas ao vivo, o espaço vai oferecer uma verdadeira imersão na tradição e na inovação da cozinha italiana.
A gastronomia italiana, presente de norte a sul do Brasil, influenciou profundamente a culinária nacional. Mais do que receitas, os imigrantes trouxeram tradições que se integraram ao cotidiano brasileiro: o hábito de reunir a família em torno da mesa, o cuidado com os ingredientes, o preparo artesanal e o prazer de compartilhar. Massas, pizzas, molhos, queijos, embutidos, pães, vinhos e o inseparável café espresso se tornaram protagonistas da mesa brasileira, ganhando versões locais.
Essa herança também é sentida em restaurantes e hotéis, nos quais a culinária italiana é sinônimo de sofisticação, acolhimento e sabor. Nos cardápios, a tradição do país europeu se reinventa com técnicas refinadas e ingredientes de excelência, conquistando hóspedes e chefs em busca de experiências autênticas, conquistando paladares, mas também impulsionando negócios.
A participação italiana na feira ocorre em um momento simbólico. A culinária italiana pode se tornar, em dezembro desse ano, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. Se conquistar o título, a gastronomia do país europeu se tornará a primeira tradição gastronômica nacional a receber esse reconhecimento. A proposta apresentada pela Itália destaca o conjunto de conhecimentos culinários, receitas tradicionais e número ingredientes de qualidade ligados aos seus territórios, produtos que vem sendo transmitido de geração em geração.
A Itália é reconhecida mundialmente como o país com o maior número de produtos com denominação de origem certificada – 327 alimentos e 420 vinhos –, uma característica que atesta a autenticidade e a excelência da produção local.
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